A manutenção correta dos equipamentos hospitalares garante muito mais qualidade no atendimento e pode evitar imprevistos.
O principal objetivo dos estabelecimentos de saúde é garantir o melhor atendimento para todos os pacientes, desde o diagnóstico até o tratamento.
Para manter um atendimento de alto padrão, com a qualidade, agilidade e eficiência que você deseja para todos os seus pacientes, você deverá investir em mais do que apenas uma equipe de profissionais especializados.
Os recursos físicos, como as tecnologias de diagnósticos e tratamento, ou os recursos para manter o paciente mais confortável fazem parte da prestação de serviços hospitalares e interferem diretamente na qualidade final.
Por isso, muito além de investir nos melhores equipamentos hospitalares e tecnologias, você deverá garantir que o atendimento ocorra de forma completa, sem interferências na qualidade, do início ao fim.
Sabemos que isso só é possível quando os equipamentos hospitalares são de qualidade e estão em pleno funcionamento e, por isso, devemos sempre ficar atentos à manutenção correta.
Neste guia, vamos fornecer as informações necessárias para que você possa gerenciar melhor os equipamentos do seu negócio e manter a qualidade no atendimento.
Lembre-se de sempre contactar um profissional qualificado e de confiança para fazer a manutenção correta dos seus equipamentos.
O que é um equipamento hospitalar?
Podem ser considerados equipamentos hospitalares qualquer tecnologia de diagnóstico, monitoramento, tratamento e manutenção da saúde, além dos materiais cirúrgicos.
Eles são divididos em várias categorias, que facilitam a identificação dentro e fora do meio médico, facilitando a compra, uso e manutenção, além do desenvolvimento de novas tecnologias.
- Leia também: Cama de hospital: quando comprar e como escolher?
Os equipamentos hospitalares podem ser categorizados em:
- Equipamentos de diagnóstico: Os equipamentos ou ferramentas utilizados para diagnosticar, testar ou rastrear as condições de saúde (termômetro, raio-x, estetoscópio, tomógrafo, equipamento de ressonância, ultrassom e etc).
Esses equipamentos podem ser encontrados em qualquer unidade de saúde, desde as mais básicas, para atendimentos primários, até as unidades hospitalares mais complexas. - Equipamentos terapêuticos: Os equipamentos hospitalares terapêuticos servem para prevenir ou curar os pacientes nas mais diversas situações de saúde.
Podemos citar, como exemplo, os equipamentos para fisioterapia e reabilitação que encontramos nas clínicas, mas também os equipamentos auxiliares que encontramos em casa. - Equipamentos cirúrgicos: Os equipamentos cirúrgicos são aqueles utilizados durante procedimentos invasivos nos pacientes, dentro da sala de cirurgia.
Podemos incluir nessa categoria, equipamentos que vão desde microscópios e câmeras, até os instrumentos cirúrgicos.
Qual a importância da manutenção de equipamentos hospitalares?
Um equipamento hospitalar em bom estado de conservação e com manutenção adequada é vital para a saúde e o bem-estar de pacientes hospitalares, clínicos, pessoas que se beneficiam com a vida assistida e pacientes domésticos.
Equipamentos médicos hospitalares, laboratoriais, dentários, fisioterápicos e veterinários precisam de manutenção e reparo na frequência recomendada por cada fabricante.
Por quê? Pacientes de todos os tipos dependem de seus profissionais médicos para prestar o melhor atendimento possível, e ter um equipamento médico funcionando bem e com manutenção adequada é a única maneira de fazê-lo.
A última coisa que um profissional médico deseja é que um equipamento importante funcione mal ou falhe quando é necessário para um paciente.
O equipamento médico que está em mau estado de conservação ou quebrado significa que os profissionais de saúde não podem prestar todos os serviços aos pacientes.
Também pode significar longos tempos de espera ou compromissos cancelados enquanto as alternativas são organizadas.
Os pacientes podem desistir de esperar e simplesmente escolher um outro lugar que o atenda bem e muito mais rápido.
A manutenção adequada e regular de equipamentos médicos significa que os profissionais de saúde podem ter certeza de que seus equipamentos são esterilizados, seguros e com leituras adequadas e indicadores confiáveis de saúde.
Programações de manutenção regulares tornam menos provável a falha catastrófica do equipamento. Pequenas correções podem ser feitas à medida que acontecem.
Isso também evita que as instalações médicas e as equipes de saúde façam chamadas caras de manutenção de emergência após o expediente ou durante as férias, quando os técnicos podem não estar prontamente disponíveis.
O equipamento médico costuma ter um custo significativo, portanto, mantê-lo em boas condições de funcionamento é uma maneira de proteger esse investimento e garantir que ele dure por um longo tempo.
- Leia também: Como montar uma clinica de estética
Redução de custos
Conforme o tempo avança, a obsolescência dos produtos se torna uma realidade e a manutenção de equipamentos hospitalares adequada acaba por se tornar a maior aliada da redução de custos do seu hospital ou da sua clínica.
Fazê-la em tempo adequado e com profissionais tecnicamente habilitados é o que realmente faz a diferença quando analisamos o orçamento a longo prazo.
Sabemos o quanto é essencial para um bom atendimento clínico e diagnóstico contar com equipamentos hospitalares adequados.
Sem que seja feita a sua manutenção no tempo e da forma necessária, é quase certo que o barato acabará por sair caro, tanto para nossos pacientes quanto para a instituição, que terá de arcar com os custos de uma nova compra de equipamentos.
Portanto, a manutenção de equipamentos hospitalares é essencial para reduzir os custos a curto e longo prazo.
Aumento da segurança
Como bem sabemos, um equipamento regulado de forma adequada, com a sua manutenção em dia e, sobretudo, operado da forma que o fabricante recomenda tem, além de maior vida útil, maior segurança em relação aos dados do paciente por ele fornecidos.
Na hora de traçar um diagnóstico, portanto, é fundamental contar com boas imagens, com bons resultados em exames clínicos e até mesmo confiar que a pressão arterial fornecida pelo medidor é a correta.
Um bom equipamento médico é aquele que é seguro, não é necessariamente o mais caro ou o mais refinado, mas o que oferece maior margem de segurança e menor índice de falhas com os resultados que fornece.
Portanto, na na hora de planejar o funcionamento do seu hospital ou clínica, é essencial contar com a manutenção de equipamentos, uma vez que são eles que garantem, de fato, a saúde e o bem estar do seu paciente e a segurança do seu trabalho.
Aumento da vida útil
Isso funciona com todo e qualquer equipamento eletrônico ou mecânico, desde o seu smartphone até mesmo o seu relógio de pulso, de corda.
O uso incessante desses dispositivos e aparelhos acabam por, com o passar do tempo, exigir ajustes, sejam de calibração, de pressão ou, até mesmo, apertar ou afrouxar um simples parafuso.
A lubrificação adequada das peças, o ajuste fino de um ou outro componente acabam também por influenciar positivamente a qualidade e margem de segurança que os equipamentos hospitalares devem fornecer.
Sem essas revisões e manutenções periódicas, o desgaste das peças e componentes dos equipamentos hospitalares podem, realmente, desencadear uma catástrofe, seja conduzindo a um diagnóstico errado, seja, simplesmente, quebrando e necessitando de um conserto muito mais oneroso que a simples manutenção.
Quais os tipos de manutenção e suas diferenças?
A falta de uma política de manutenção pode resultar em nenhum planejamento prévio para manutenção orçamentos e, portanto, não há disponibilidade de peças de reposição e acessórios.
Muitos laboratórios e estabelecimentos de saúde sofrem porque os requisitos de instalação e manutenção não são planejados com antecedência.
Isso torna muitos equipamentos inutilizáveis e muitos dispositivos ficam ociosos devido à falta de peças sobressalentes ou fundos para consertos.
É essencial que planejemos os recursos necessários para a manutenção. Será necessário organizar o trabalho para o reparo e também para manutenção preventiva.
Você poderá adequar o planejamento de manutenção dos equipamentos hospitalares com:
- Uma entrada adequada também deverá ser feita no registro do inventário: o registro do inventário deve conter o número de série e data de recebimento de cada equipamento, bem como a data da inspeção concluída.
- As instalações devem ser feitas somente pelo fornecedor e o treinamento deve ser fornecido nesta fase ao usuário, bem como aos técnicos de manutenção.
- Deve haver uma ficha de histórico do equipamento para rastrear o desempenho do equipamento.
- A manutenção adequada do equipamento médico é essencial para obter benefícios sustentáveis e para preservar o investimento de capital. O equipamento médico deve ser mantido em boas condições de funcionamento e calibrado periodicamente para eficácia e precisão.
- A manutenção deverá ser feita apenas por profissionais qualificados, de forma preventiva ou corretiva.
- Fique atento para os prazos de fornecimento de peças de reposição pelos fabricantes. Alguns equipamentos duram de 5 a 10 anos, sendo muito difícil fazer a manutenção de forma correta após esse período. Nesse caso, o equipamento precisará ser trocado.
Manutenção corretiva de equipamentos hospitalares
A manutenção de equipamentos hospitalares do tipo corretiva é aquela que deve ser feita sempre que danos aparecerem, de forma a corrigir quaisquer falhas que possam comprometer o seu funcionamento e levar, muitas vezes, a um diagnóstico errado.
Da mesma forma que, vez ou outra, problemas podem surgir em computadores e até mesmo telefones de qualquer departamento da clínica ou do hospital, os demais equipamentos hospitalares também podem apresentar esse tipo de comprometimento.
No entanto, a manutenção corretiva é algo a sempre ser evitado, tanto quanto possa ser possível.
Para isso, as administradoras devem elaborar um calendário rigoroso de manutenções preventivas e preditivas, a fim de minimizar as paradas necessárias para o conserto de equipamentos em uma manutenção corretiva.
Vale lembrar que se um equipamento tem uma parada abrupta, o transtorno com reagendamentos pode ser bastante complicado.
Portanto, invista em manutenção de equipamentos hospitalares frequente, de qualidade e com pessoal especializado!
Manutenção preventiva de equipamentos hospitalares
Quando se trata de manutenção de equipamentos hospitalares, o ideal é manter um calendário para manutenções preventivas e preditivas, evitando, ao máximo, manutenções corretivas.
A manutenção preventiva deve ser feita de forma periódica e com profissionais especializados no tipo de equipamento a ser revisado, calibrado, lubrificado e ajustado para oferecer seu melhor funcionamento possível.
É desejável que a administração da clínica de diagnósticos ou do hospital desenhe um programa de manutenção preventiva, criado detalhadamente para evitar danos graves e críticos aos aparelhos médicos.
Quando colocado em prática esse programa, as falhas podem ser evitadas, bem como paradas desnecessárias no funcionamento dos equipamentos.
Assim, é possível oferecer mais segurança para o diagnóstico, mais praticidade para o atendimento e, sobretudo, mais agilidade no dia a dia.
Além disso, a manutenção preventiva, por mais que possa parecer dispendiosa, realmente contribui para um bom equilíbrio das contas hospitalares.
Isso porque, com a manutenção preventiva é possível não só evitar problemas críticos nos equipamentos hospitalares como, sobretudo, identificar problemas que possam acarretar em falhas críticas antes que elas ocorram.
Manutenção preditiva de equipamentos hospitalares
Enquanto a manutenção preventiva parte do pressuposto de que há uma ação constante que o aparelho sofre e que pode, por si só, desencadear uma falha no seu funcionamento, seja por desgaste, seja por necessidade de ajuste, a manutenção preditiva parte de outros pressupostos.
A manutenção preditiva de equipamentos hospitalares se pauta na análise técnica dos aparelhos de um hospital, através de inspeções e verificações periódicas, e no acompanhamento das condições de cada um dos itens que formam esse conjunto.
Através de dados coletados constantemente para análise – número de utilizações, tempo de utilização, finalidade e outros pontos-chave -, é possível analisar o processo de desgaste de cada uma das máquinas do hospital e conhecer o real estado delas, bem como suas condições de funcionamento.
Evolução da manutenção de equipamentos hospitalares
A evolução da manutenção de equipamentos hospitalares pode ser entendida a partir de 5 fases.
Através dessa reflexão, podemos compreender como os equipamentos hospitalares passaram, ao longo do tempo, a receber mais atenção por parte das gestões de ambientes hospitalares, conforme o tempo mudou.
Primeira geração
A primeira geração de manutenção de equipamentos hospitalares finda com a Segunda Guerra Mundial.
Até essa ocasião, a manutenção de equipamentos hospitalares era feita, somente, através da lubrificação de peças e, quando se identificava qualquer falha no funcionamento do aparelho, se fazia, então, uma manutenção corretiva.
A visão que orientava a manutenção dos equipamentos médicos e hospitalares era a de que pouco ou nada poderia ser feito em relação às falhas, uma vez que era algo inerente do uso dos aparelhos.
Com a primeira geração, no entanto, se desenvolveram técnicas de aprimoramento da manutenção desses equipamentos e um olhar mais atencioso para o mecanismo deles.
Segunda geração
A segunda geração da manutenção de equipamentos hospitalares finda por volta da década de 60, no pós-Guerra.
Nessa fase, nota-se que a manutenção frequente asseguraria maior disponibilidade do equipamento para o uso e ainda faria com que hospitais gastassem menos recursos financeiros adquirindo novos equipamentos.
Assim, era muito focada em aumento da produtividade, aumento da vida útil dos recursos e, por fim, redução de custos.
Em relação ao entendimento formado sobre a manutenção dos equipamentos médicos e hospitalares, começamos a compreender a importância das manutenções preventivas periódicas como uma forma de poupar recursos.
Terceira geração
A terceira geração, por sua vez, finda pela década de 80 e tem como marca a busca por levar mais confiança aos resultados obtidos através dos equipamentos hospitalares.
Em relação à manutenção, desenvolveu-se e consolidou-se uma rotina de manutenções preventivas, bem como a utilização de equipamentos cada vez mais modernos para que pudessem ser feitas tanto a análise quanto a interpretação de dados coletados a respeito dos equipamentos.
Com isso, temos um primeiro sinal da manutenção preditiva.
Quarta geração
A quarta geração tem seu fim com o fim do século XX e representa uma evolução no sentido da manutenção de equipamentos hospitalares.
Cada vez mais, a preocupação dos gestores passou a observar a segurança do paciente como o principal sentido do cuidado contínuo com os equipamentos hospitalares.
Tendo isso em vista, a manutenção de equipamentos hospitalares também assumiu uma nova fundamentação, que busca sempre por reduzir as falhas, ainda que de forma muito prematura.
Assim, a manutenção preditiva entra em cena, mudando os padrões de serviços até então instituídos.
Quinta geração
Ainda vigente nos dias atuais, a manutenção de equipamentos hospitalares visa aumentar e otimizar a utilização e o tempo útil dos aparelhos.
Observando com a finalidade de ampliar cada vez mais o ciclo de vida de um aparelho, a quinta geração de manutenção de equipamentos médicos e hospitalares, visa estabelecer um processo que esteja fundamentado na redução de falhas tanto quanto seja possível.
Isso, no entanto, passou a exigir cada vez mais expertise das equipes de manutenção, o que permite que todos os ativos de um hospital ou clínica possam operar de forma a maximizar, sempre, a sua eficiência.
Como funciona a manutenção de equipamentos hospitalares?
Existem três tipos de manutenção para equipamentos hospitalares, conforme falamos anteriormente:
Manutenção preventiva
Feita de forma programada, de acordo com o uso de cada equipamento e as recomendações do fabricante.
A manutenção preventiva de equipamentos hospitalares geralmente é agendado com antecedência, já com dia e hora marcados, para evitar transtornos.
Envolve limpeza, testes regulares de funcionamento e de segurança, e garante que quaisquer problemas são detectados enquanto ainda são pequenos.
Manutenção corretiva
Feita de forma emergencial e não programada.
A manutenção corretiva de equipamentos hospitalares é feita para tomar medidas de correção no caso de uma avaria no equipamento. O equipamento é devolvido, reparado e calibrado.
Manutenção preditiva
Realizada de forma planejada.
Tem a finalidade de avaliar detalhadamente, utilizando equipamentos específicos, um ativo hospitalar ou clínico.
Sua função é a de antecipar, através dos resultados da análise, manutenções preventivas e corretivas, melhorando também o tempo de vida útil do aparelho, aumentando a segurança do paciente e, por fim, a agilidade do atendimento.
Qual a frequência necessária para realizar a manutenção dos equipamentos hospitalares?
A frequência de manutenção ideal para equipamentos hospitalares é aquela recomendada pelo fabricante.
Os fabricantes fazem suas recomendações em cima de testes de uso dos equipamentos e, por isso, você deverá segui-los a risca, mesmo que lhe pareça um espaço curto de tempo ou que não utilize tanto o equipamento.
Verifique o manual de instruções de cada equipamento e converse com o seu fornecedor para verificar os termos de garantia.
Fique de olho! Alguns fabricantes interrompem a garantia de equipamentos sem a correta manutenção.
Como fazer o planejamento e controle da manutenção dos equipamentos médicos?
Criar um roteiro de planejamento e controle do projeto de manutenção de equipamentos hospitalares é uma forma de garantir maior sucesso no acompanhamento das necessidades técnicas que os aparelhos podem apresentar ao longo de sua vida útil.
Uma das principais tarefas da liderança é criar e acompanhar o planejamento e o cronograma das atividades de manutenção preventiva e preditiva, evitando, ao máximo, manutenções corretivas.
A redução das manutenções corretivas é o principal objetivo e, certamente, benefício do planejamento e controle da manutenção e deve ser buscada incessantemente pelas equipes de trabalho.
Além disso, o cálculo de uso e análise de dados devem ser feitos regularmente para também verificar e mensurar a vida útil do aparelho, seu desgaste e, assim, planejar a futura substituição.
Planejamento
O planejamento da manutenção de equipamentos hospitalares é uma das fases principais desse processo e exige que sejam previstos:
- Ativos;
- Periodicidade das manutenções preventivas e preditivas;
- Custos.
Com base nessas informações, podemos criar rotinas para:
- Melhorias contínuas;
- Manutenções corretivas; preditivas e preventivas;
- Contingenciamento;
- Calibração;
- Treinamentos e atualizações da equipe;
- Armazenamento, estocagem e destinação de insumos.
Programação
A programação dessas ações também deve fazer parte do planejamento e controle da manutenção dos equipamentos hospitalares.
Elaborando um calendário e nomeando responsáveis por cada uma das ações previstas no planejamento, é fundamental que ele seja acompanhado, que tenha seus resultados compartilhados com o grupo e posteriormente analisados.
Essa programação deve ser seguida rigorosamente para que sejam revistas quaisquer tipos de manutenções corretivas posteriores.
Controle
Quando se trata de planejamento e controle da manutenção uma das suas etapas fundamentais está na análise dos dados coletados a partir dos processos programados.
Assim, através da avaliação, é possível traçar metas de manutenção que façam com que o ativo possa ter maior vida útil, menor índice de falhas críticas e, sobretudo, de paradas.
Essas avaliações devem ser feitas e compartilhadas com o grupo responsável pelo planejamento e controle da manutenção, sobretudo porque é através desses resultados que será possível melhorar o trabalho da equipe de forma recorrente.
Passo a passo para manutenção de equipamentos hospitalares
A manutenção dos equipamentos hospitalares devem ser feitas por profissionais qualificados ou por técnicos oferecidos pelo próprio fabricante.
No entanto, você poderá supervisioná-lo e conferir se ele seguirá todos os passos para a manutenção preventiva ou corretiva dos seus equipamentos hospitalares.
1. Inspeção-geral do equipamento
O primeiro passo para a manutenção de um equipamento hospitalar é a inspeção do equipamento.
Assim como uma inspeção de um carro no mecânico, o técnico deverá olhar o funcionamento e estado geral de todas as peças, verificando desgastes, lubrificação, calibragem, etc.
Só após inspecionar todo o equipamento, o profissional poderá dizer o que precisa ser feito e seguir para os próximos passos.
2. Lubrificação de peças necessárias
A lubrificação das peças é um dos passos mais importantes para manter o bom funcionamento dos equipamentos.
Algumas máquinas podem simplesmente parar de funcionar se não houver a correta lubrificação. Mas, sendo um passo tão simples, por que deixar de fazer, não é?
3. Teste para verificar o desempenho
Após lubrificar as peças necessárias, o técnico verificará o desempenho de funcionamento do equipamento.
Alguns processos de manutenção podem chegar só até esta etapa, já que muitos problemas são bem simples de se resolver com a manutenção preventiva.
4. Troca de peças que estejam com a vida útil vencida
De tempos em tempos, você precisará garantir que algumas peças dos seus equipamentos hospitalares sejam trocadas.
Você deverá conferir com cada fabricante, a frequência de troca de peças e garantir que todas sejam substituídas no tempo certo. Não substituir peças dos seus equipamentos hospitalares pode representar mau funcionamento e até causar acidentes!
5. Registre as atividades e ações feitas no equipamento médico hospitalar
Como já colocamos antes, é importante ter uma ficha de inventário completa sobre os seus equipamentos. Nessa ficha, você deverá anotar as datas das manutenções programadas e o que foi feita em cada uma delas.
Assim, se o equipamento apresentar algum defeito, você saberá dizer ao fabricante tudo o que foi feito para que o produto possa ser reparado corretamente.
Quais os principais indicadores da manutenção de equipamentos hospitalares?
Os indicadores da manutenção de equipamentos hospitalares basilam o correto diagnóstico das ações, bem como apontam quais são aquelas que devem ser melhoradas, sempre refletindo o planejamento e controle da manutenção.
Temporais
Devem ser analisados os seguintes fatores:
- Tempo entre a manifestação do problema ou da parada do equipamento, identificação e atendimento para solução da falha;
- Horas entre o lançamento da ordem de manutenção corretiva e a realização do serviço;
- Tempo transcorrido entre cada falha e o tempo de reparo.
Qualidade
Devem ser analisadas as informações resultantes do reparo e do equipamento:
- Equipamento reparado;
- Insumos utilizados para o reparo;
- Tempo em que o equipamento ficou disponível para uso entre cada manutenção;
- Técnico responsável pelo equipamento;
- Quantidade de vezes que o equipamento apresentou falha crítica originando parada.
Custo
Por fim, em relação ao custo devemos analisar, mensurar e divulgar aos seguintes resultados:
- Ritmo de depreciação do equipamento;
- Valor das manutenções corretivas do equipamento;
- Reincidência de manutenções corretivas de uma mesma origem ou causa;
- Valor gerado pelo equipamento por mês;
- Custo total da manutenção versus rendimento do aparelho.
Cuidados gerais básicos com os equipamentos hospitalares
Você poderá fazer uma lista de cuidados básicos com os equipamentos hospitalares, de acordo com o recomendado por cada fabricante.
Entre os cuidados básicos mais listados, estão:
- Ligar o aparelho corretamente, na voltagem indicada pelo fabricante;
- Treinar os profissionais que utilizarão o equipamento;
- Não colocar peso acima do limite suportado;
- Verificar se todas as peças foram encaixadas corretamente, antes de ligar o equipamento;
- Não utilizar objetos pontiagudos ou produtos abrasivos para a limpeza;
- Evitar o uso de água em equipamentos que não são laváveis ou à prova d’água;
- Não pisar ou subir nos equipamentos, fora do local indicado;
- Não arrastar os equipamentos, se eles não apresentarem rodas/rolamentos;
- Evitar dobrar fios ou utilizar extensões para conectá-los na rede elétrica;
- Desligar o aparelho corretamente após o uso.
Dicas para manutenção dos equipamentos hospitalares
Você precisará de uma boa gestão de inventário para garantir que todos os equipamentos tenham a manutenção de forma correta.
Defina uma prioridade de equipamentos e elabore um roteiro
De acordo com as recomendações e com a frequência de uso, faça um cronograma das manutenções dos equipamentos hospitalares do seu inventário.
Faça uma lista de prioridades do seu inventário, com os equipamentos mais sensíveis ou de maior uso como sendo as prioridades. Esses devem ser agendados na frequência mínima de máxima de manutenção recomendada.
Equipamentos mais resistentes ou de pouco uso, podem ser agendados com manutenções mais espaçadas, respeitando o limite mínimo de manutenção recomendada pelo fabricante.
Depois de ter a lista pronta, organize a agenda de manutenções e deixe-a pronta, com tudo previamente agendado, deixando também um espaço para as manutenções e reparos de emergência.
Atente-se à complexidade dos equipamentos
Os equipamentos médicos hospitalares, embora quase sempre apresentem tamanhos maiores do que se espera de um simples eletrônico de uso doméstico, são mesmo muito sensíveis e complexos.
Criados para fundamentar e auxiliar profissionais a traçar diagnósticos corretos sobre a condição clínica de um paciente, é imprescindível que sempre funcionem de forma adequada, sob pena de causar grande mal à saúde de um paciente.
Assim, complexos, sensíveis e muito importantes, devem ser cuidados com atenção para que cumpram de maneira ideal seu papel em um ambiente hospitalar.
Conte com uma mão de obra qualificada para os serviços de manutenção de equipamentos hospitalares
Tendo em vista a delicadeza e a importância de cada um dos equipamentos hospitalares que são necessários para o cuidado com a vida humana, é fundamental ter pessoal capacitado para fazer de forma correta a manutenção desses ativos.
Sem esse serviço técnico de confiança, ficamos sujeitos a sucessivas falhas, que podem – e muito – comprometer o dia a dia em um hospital.
Assim, fique sempre atento ao currículo de quem executa essas manutenções e ofereça sempre à sua equipe cursos de qualificação e atualização profissional, como o ofertado peloSENAI, ou até mesmo pelo Pronatec.
Faça orçamentos para as várias etapas do projeto
Não hesite em contatar uma ou mais empresas externas para a realização da manutenção de equipamentos hospitalares.
No entanto, não perca de vista o fato: o barato pode, realmente, sair caro.
Além de buscar por preços competitivos e correspondentes à sua realidade orçamentária, fique também de olho na qualificação dos profissionais disponíveis em cada empresa.
Lembre-se sempre que equipamentos hospitalares não são, apenas, ativos comuns como o computador que fica na recepção ou uma impressora da sala do médico.
Eles são vitais para o bom atendimento prestado ao paciente e, sobretudo, podem ser decisivos quando o assunto é a vida humana e sua preservação.
Mantenha uma periodicidade e planeje com cuidado
Com tudo planejado, você poderá verificar melhor a periodicidade de manutenção de cada equipamento e planejar o orçamento para compra de peças de reposição e pagamento de pessoal.
Também será possível verificar, por exemplo, a indisponibilidade de alguns equipamentos durante um determinado tempo, possibilitando a substituição por um equipamento alugado ou de reserva, para que ninguém fique sem o atendimento adequado, mesmo que por algumas horas.
Onde comprar equipamentos hospitalares de qualidade?
A Mobimed não é líder no segmento de equipamentos hospitalares por acaso.
Criada para suprir as necessidades de profissionais da saúde, clínicas e hospitais de todo o país, a Mobimed leva até você equipamentos de qualidade, duradouros e selecionados criteriosamente para que, em seu ambiente profissional, possam associar confiabilidade e segurança, te auxiliando, sempre, a cuidar da vida humana.
Na Mobimed você conta com atendimento personalizado e feito por especialistas em equipamentos hospitalares.
Fale conosco e nos conte como nós podemos te ajudar a transformar a sua rotina de trabalho através dos melhores equipamentos hospitalares do mercado!
Conclusão
A qualidade do atendimento em saúde é apenas o reflexo de uma boa gestão em todos os setores.
Com os equipamentos hospitalares não é diferente. Em relação à manutenção de equipamentos hospitalares, se planejar com antecedência, com orçamento, periodicidade de manutenção e um fundo de reserva pode evitar a paralisia no atendimento ou uma prestação de serviço de má qualidade.
Para se planejar, você poderá encontrar um profissional de sua confiança, pedindo indicações ao seu fornecedor ou entrando em contato com o fabricante.
Conte com a Mobimed para obter os melhores equipamentos hospitalares e conte com os nossos especialistas para saber como cuidar melhor do seu equipamento!